Os Sistemas de Proteção Individual contra Quedas (SPIQ) são medidas e equipamentos adotados para suprimir ou conter os riscos de acidentes de trabalho em atividades executadas acima de dois metros do piso.
Segundo a Constituição Federal, a proteção em caso de ameaças no trabalho é um direito de todos os colaboradores e uma obrigação do empregador. Com as quedas não é diferente. Vale reforçar que os perigos envolvendo esse tipo de acidente requerem ainda mais atenção por parte das empresas.
Afinal, as quedas estão entre as principais causas de acidentes de trabalho, além de serem motivo para um elevado índice de mortes. Quer saber mais? Então veja neste post como SPIQ pode deixar seu ambiente de trabalho mais seguro. Acompanhe!
O que é o SPIQ?
O Sistema de Proteção Individual Contra Quedas (SPIQ) surge nas Normas Regulamentadoras (NRs) com a atualização da NR-35 (Trabalho em Altura) em 2016 e hoje é a maior representatividade do trabalho em altura com o Equipamento de Proteção Individual (EPI).
Entretanto, vale ressaltar que apenas o EPI sozinho não representa segurança em altura. O próprio Manual de auxílio à interpretação da NR 35/Anexo II traz que “De nada adianta o EPI contra quedas se não estiver conectado a uma ancoragem, ou se essa ancoragem não resistir aos esforços a que estiver sujeita”.
Logo, o SPIQ é formado por três dispositivos e sua função é a de ligar a pessoa na estrutura, evitando a queda, como você verá a seguir.
Quais elementos constituem o SPIQ?
Como falamos, o SPIQ é formado por três elementos. Confira, a seguir, mais sobre eles:
- Equipamento de proteção individual – é o cinturão de segurança tipo paraquedista, constituído de sustentação na parte inferior do peitoral, acima dos ombros e envolta nas coxas.
- Elemento de ligação – elemento com a função de conectar o cinturão de segurança ao sistema de ancoragem, podendo incorporar um absorvedor de energia. Também chamado de componente de união.
- Sistema de ancoragem – é um conjunto de componentes responsável por conectar os equipamentos de proteção individual (EPI) contra quedas.
Qual a sua importância para as empresas?
Pelo que vimos até aqui, quando se trata da segurança em altura nos ambientes profissionais, toda atenção dos gestores é fundamental durante as políticas de prevenção. Afinal, um simples desleixo pode acabar em consequências gravíssimas, irreversíveis e até mesmo em mortes, como acabamos de mostrar.
De acordo com a OIT (Organização Internacional do Trabalho), cerca de 1,3 milhão de quedas acontecem anualmente em nível mundial. Nesse contexto, a importância dos sistemas de proteção contra quedas é crucial e merece destaque nas iniciativas de segurança do trabalho.
Além das ameaças de acidentes, as quedas podem influenciar no desempenho de um negócio, de inúmeras maneiras. Por isso, é muito importante obedecer às regras e normas.
Como colocar o SPIQ em prática?
Lidar com a legislação e com as questões burocráticas que englobam a segurança do trabalho não é uma tarefa simples, pelo contrário. Muitos gestores acabam se perdendo no meio de tantas imposições a cumprir, o que é compreensível.
Acontece, porém, que a atividade em altura tem riscos muito extremos e, por essa razão, merece a sua atenção especial. Quando a agenda estiver sobrecarregada, o jeito é priorizar os deveres, isto é, fazer primeiro o que é mais urgente.
Nesse contexto, o mais indicado é sempre ter os sistemas de proteção contra quedas na sua lista de providências inadiáveis. Para ajudar você, seguem algumas dicas!
Utilize os equipamentos da forma correta
Os efeitos de proteção dos equipamentos contra quedas podem ser comprometidos com um uso inapropriado. Por esse motivo, a utilização precisa obedecer a um planejamento do sistema. Isso inclui fazer a avaliação dos riscos no local e, em seguida, eliminar todos os perigos possíveis.
Quando não há como evitar a exposição às ameaças de quedas, devem ser tomadas as medidas preventivas. Entre as providências para o uso correto estão a inspeção, o armazenamento adequado, em conformidade com as indicações do fabricante, o uso diário, a existência de equipamentos reserva etc.
Tenha atenção especial aos pontos de ancoragem
De nada adiantará comprar os mais modernos e caros cintos e talabartes e contratar as melhores empresas de treinamento se seus pontos de ancoragem não forem seguros. Caso esses pontos caiam, todo o restante do sistema de proteção contra quedas também sofrerá declínio, assim como o profissional conectado a ele.
Desse modo, evitam-se fraturas mais preocupantes e o efeito pêndulo. Na hora de determinar os pontos de ancoragem, é indispensável levar em consideração a necessidade de eventuais resgates.
Invista em treinamentos e comunicação
Não fique preso apenas ao que determina a lei quando o assunto é capacitação. Para realmente impedir os comportamentos de risco, a empresa precisa se conscientizar. Isso requer um trabalho gradual, diário e contínuo. Por lei, o curso deve ser feito a cada dois anos, mas não é indicado esperar todo esse tempo para divulgar quais são os cuidados necessários.
Por essa razão, envie e-mails, faça palestras, distribua vídeos, premie os profissionais mais cuidadosos etc. É preciso desenvolver uma verdadeira tática de persuasão. Afinal, os trabalhadores têm que compreender que o que está em jogo são a vida e a saúde deles próprios.
Como você pôde notar, os sistemas de proteção contra quedas são essenciais para preservar vidas, garantir a continuidade dos trabalhos e deixar a empresa livre de multas e processos.
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Até o próximo artigo!