Com o aumento do número de estruturas verticais em todas as cidades e negócios dos mais variados tipos, a NR-35 se tornou uma norma muito importante. Ela foi atualizada pela última vez em 30 de julho de 2019, inclusive com a normatização do manual de interpretação.
Para muitos, a segurança do trabalho em altura é constituída apenas do SPIQ (Sistema de Proteção Individual contra Queda), que é dividido em 3 partes, o cinto de segurança, o trava-quedas e a ancoragem.
Porém a própria NR-35 estabelece que todo o trabalho em altura seja planejado levando em conta todo o ambiente envolvido e potenciais riscos.
Se preparando para o trabalho em altura
O mais importante do trabalho em altura, é ter uma equipe qualificada para que seja realizado o serviço de maneira adequada, com o menor grau de risco possível.
Com pessoas qualificadas, fica mais fácil selecionar o SPIQ adequado, já que este equipamento depende de quem vai utilizar e sobre qual circunstância.
Além de pessoas qualificadas para executar o trabalho em altura, é necessário avaliar todos os riscos envolvidos, como está no item 35.4.5.1 da NR-35.
Essa avaliação deve levar em conta vários pontos, como o ambiente ao redor do local de execução da tarefa, sinalização da área próxima, condições meteorológicas e até mesmo o potencial de queda de materiais.
Além de todos os fatores diretamente envolvidos na execução do trabalho, a NR-35 também demanda que seja planejado o potencial risco de acidentes.
E onde entra o planejamento de resgate?
Um dos riscos que pode ocorrer no trabalho em altura é a queda, e com isso, o fato da pessoa envolvida ficar suspensa, sem meios de voltar para um ponto de segurança.
Com um indivíduo suspenso, risco como redução da circulação do sangue e desmaios podem ocorrer, além de ficar exposto ao trauma de suspensão a cada minuto que ficar sem a devida sustentação do corpo.
Sem um plano de resgate, pode ocorrer de não ser possível resgatar uma pessoa, ou o resgate ser tão arriscado, que compromete todos os envolvidos na operação de salvamento.
Dito isso, o que poderia ter sido um trabalho tranquilo e com tarefas perfeitamente executadas, se tornam um pesadelo terrível.
Quais critérios preciso levar em conta?
Durante o planejamento do serviço, o ambiente é a primeira consideração, já que além de permitir a execução do serviço, deve permitir o resgate, sem que coloque o acidentado em maior risco ou os que estão prestando o resgate.
Outra coisa é ter uma equipe qualificada para executar o resgate, mesmo que essa equipe seja externa. Contudo, pode-se planejar para que o auto resgate seja possível, reduzindo ao máximo o tempo de permanência suspenso.
Os equipamentos necessários ao resgate, devem ser listados e ser de fácil acesso para execução de salvamento em casos de emergência.
As pessoas envolvidas no processo de resgate, além de serem treinadas para o resgate em altura, também devem ser aptas a prestar primeiros socorros e estar em dia com treinamentos adequados.
Considerar todas as condições impeditivas para a realização de resgate, independentemente de o salvamento ser executado por equipe própria, equipe externa ou auto resgate.
E a minha empresa, precisa de um plano de resgate?
Se sua empresa possui a necessidade de trabalhos em altura, é necessário um plano de resgate, pois garante acima de tudo a saúde e integridade física dos trabalhadores envolvidos nas atividades em altura.
Sem o plano, até mesmo a qualidade do trabalho pode estar comprometida, já que a confiança dos trabalhadores pode estar reduzida para executar o trabalho, gerando inclusive tarefas com problemas de desempenho.
Agora que você já sabe como proporcionar uma maior segurança para os seus trabalhadores, que tal continuar a se manter informado sobre esse e outros assuntos?
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