Os calçados de segurança são uma das classes de equipamentos de proteção individual (EPIs) mais utilizados no mundo todo, a par das luvas de proteção. Estes equipamentos são essenciais em inúmeras ambientes e atividades laborais, que oferecem riscos como pisos escorregadios, choque elétrico, temperaturas altas ou baixas etc. Além disso, estes calçados complementam os uniformes das equipes de trabalho, oferecendo uma alternativa padronizada de conforto.
Por isso mesmo, existem inúmeros modelos e tipos diferentes de proteção para os pés, cada uma oferecendo proteção contra agentes de risco diferentes com materiais e formatos variados. Para escolher a solução mais adequada, é preciso considerar as atividades que serão desenvolvidas, e o risco que elas oferecem para só daí eleger o modelo mais efetivo.
Neste post, apresentamos alguns dos principais tipos de calçados existentes no mercado para que diferentes operadores possam trabalhar com mais segurança, sem abrir mão do conforto mesmo nos ambientes mais desafiadores.
Então, vem com a gente!
Características dos calçados de segurança
Quando falamos em “calçados de segurança”, de que tipo estamos falando? Bem, isso depende muito do EPI e dos materiais que são aplicados na sua fabricação. De forma geral, existem: tênis de segurança, sapatos de segurança, coturnos de segurança e botinas e botas de segurança. Também de forma geral, estes diferentes tipos de calçados são compostos por cabedal, entressola e solado.
O cabedal é a parte superior do calçado – é ele que protege a parte superior do pé do trabalhador. Por isso, costuma ser reforçado e pode ser encontrado em raspa, couro, tecidos sintéticos, vaqueta ou borracha.
A entressola, por sua vez, deve absorver os impactos provocados pelo peso do corpo do usuário. Trata-se de uma função muito importante, afinal de contas, em muitas situações, o usuário passa o dia inteiro sobre o mesmo EPI, carregando todo seu peso sobre ele. E de nada adianta você ter um calçado que ofereça proteção em termos mecânicos, mas seja desconfortável, não é mesmo? O trabalhador não vai conseguir usá-lo por muito tempo. Em geral, a entressola é geralmente fabricada em poliuretano (PU), um material bem resistente, mas também confortável.
O solado é outra parte que deve ser reforçada. Ela deve oferecer resistência contra abrasão, escorregões e perfurações, evitando ainda o contato com substâncias tóxicas e químicas e variações térmicas.
Vejamos a seguir outras características desejáveis, em termos gerais, em calçados de segurança – para ficar de olho no momento da escolha:
– Amortecimento, alta estabilidade, resistência ao escorregamento e leveza;
– Conforto na pressão plantar (na planta do pé), de modo a não ter pontos de tensão que podem levar a problemas e dores;
– Redução da pronação (torção ou rotação do pé);
– Resistência contra impactos nos artelhos (tornozelo).
Proteção contra riscos
Agora, vejamos a seguir alguns dos principais riscos existentes no ambiente de trabalho para os quais os calçados de segurança oferecem proteção.
Queda de objetos em cima dos pés
Em diversos ambientes laborais – por exemplo, em construções, o trabalhador fica exposto à queda de objetos que podem machucar, cortar ou perfurar os pés.
Nestes casos, é recomendada a utilização dos calçados de segurança mais resistentes, com biqueira de aço ou composite, de modo a proteger contra impactos.
Risco elétrico
Em atividades que envolvam risco elétrico, é essencial verificar que nenhuma parte do calçado possui componentes metálicos – isso, claro, porque o metal é um condutor de eletricidade. O calçado com essa característica pode oferecer riscos sérios ao trabalhador.
Um EPI para os pés apropriado contra o risco elétrico deve passar por ensaios laboratoriais específicos, cumprindo requisitos de segurança estabelecidos pelos órgãos competentes. Neste caso, os calçados podem ser compostos por poliuretano, couro vaqueta ou raspa ou couro sintético e biqueira de plástico ou composite.
Temperaturas extremas
O trabalho em ambientes de temperaturas extremas (altas ou baixas), oferece risco para o corpo inteiro do trabalhador e exige calçados adequados.
O solado destes EPIs deve ser bastante resistente, pois, dependendo da atividade e da temperatura, eles podem derreter, deixando o usuário em contato direto com o chão e causando queimaduras graves. É importante também observar o tempo de exposição às altas temperaturas que o calçado permite – os fabricantes devem informar esta característica aos usuários, e este prazo deve ser respeitado para não haver maiores acidentes.
No caso de baixas temperaturas, os calçados de segurança compostos por couro costumam ser indicados. Para um maior conforto e proteção do usuário, a forração e a palmilha do EPI devem ser revertidas por tecidos de tratamento térmico. Basta pensar que, em ambientes como frigoríficos e abatedouros, a temperatura pode chegar a -30 °C!
Ambientes hospitalares e laboratoriais
Em ambientes hospitalares e laboratoriais, existe o risco de contágio por diversos agentes químicos e biológicos. Os pés dos trabalhadores também devem ser protegidos. A dica aqui é optar por EPIs impermeáveis, com boa transpiração e extremamente confortáveis, pois os usuários costumam passar muito tempo em pé.
Além disso, estes calçados devem ser de fácil higienização e resistentes a produtos químicos.
Ambientes escorregadios
Atividades laborais que envolvam a utilização de água ou se deem em locais úmidos devem ser preferencialmente desenvolvidas com calçados feitos em PVC ou borracha. Estes EPIs devem ser antiderrapantes, protegendo o usuário da exposição direta à umidade e evitando escorregões que podem causar acidentes.
Para as atividades que envolvam respingos de óleos, graxas ou produtos químicos, é recomendado o uso de calçados de segurança que tenham recebido tratamento de oleofugado. O couro hidrofugado, por exemplo, é um excelente material para ambientes ocupacionais com umidade excessiva.
Pronto! Revisitamos os principais tipos de riscos e os respectivos calçados de segurança para cada caso. Em todos eles, o calçado de segurança não precisa ser feio, pesado e desconfortável!
É por isso que a Corsul trabalha com os calçados da NSS. Para entregar segurança e proteção, a NSS cumpre todas as exigências do Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos (IBTeC) e ainda usa a tecnologia para produzir soluções cada vez mais ergonômicas e esteticamente agradáveis.
Quer conhecer mais sobre esses EPIs? Entre em contato conosco, clicando aqui. Teremos prazer em lhe atender!
Corsul – O que fazemos envolve você