Os EPIs de proteção respiratória incluem equipamentos variados que têm por objetivo proteger os usuários contra a inalação de algum tipo de contaminante. Os contaminantes podem ser gerados tanto por agentes químicos, como poeiras, névoas, fumos, gases e vapores, quanto por agentes biológicos (bactérias, vírus ou fungos). Além disso, esse tipo de proteção pode ser ainda usado em caso de deficiência de oxigênio.
Em condições normais, o ser humano respira cerca de oito litros de ar por minuto. Esse ar, também chamado de “ar seco”, é composto por uma mistura de vários gazes em diferentes proporções – nitrogênio (78%), oxigênio (21%), argônio (0,9%), gás carbônico (0,3%). Essa é a proporção à qual o organismo humano está mais adaptado.
Assim, por exemplo, quando o indivíduo é submetido a fumaças originadas de uma combustão, o organismo pode sofrer graves lesões, por vezes fatais. São três os mecanismos básicos pelos quais isso pode acontecer: asfixia por falta de oxigênio, danos do trato respiratório pelo calor do ar respirado e irritação direta da árvore pulmonar pelas substâncias químicas inaladas. No primeiro caso, quando os níveis de oxigênio no ambiente baixam, o corpo reage imediatamente, sob a forma de dores de cabeça, náuseas, prostração e, em casos mais graves, até mesmo a morte.
Por isso, os EPIs de proteção respiratória são essenciais em determinados ambientes de trabalho e atividades, como bombeiros e trabalhadores industriais. Cada operação tem uma exigência protetiva que deve ser tecnicamente avaliada, dada a considerável variedade de soluções nessa área.
Pensando nisso, neste post, apresentamos alguns dos principais tipos de soluções existentes no mercado para os ambientes mais desafiadores, como incêndios e ambientes com potencial de inalação de gazes tóxicos e escassez de oxigênio.
Então, vem com a gente!
Equipamentos autônomos
Os equipamentos autônomos, também conhecidos como máscaras autônomas ou PA, são EPIs de ar comprimido autossuficiente, que têm como finalidade promover segurança aos profissionais em situações de emergência, como vazamentos químicos, combates a incêndio e resgates realizados em lugares onde há a falta de oxigênio no ambiente ou presença de gases tóxicos. Essa solução também pode ser utilizada em trabalhos de longa jornada, realizados em ambientes com pouco oxigênio ou atmosferas imediatamente perigosas à vida e saúde (IPVS).
Um equipamento autônomo é composto basicamente por quatro componentes: cilindro, arreio, válvula de demanda e máscara facial inteira. Os cilindros podem ser feitos de aço, fibra de carbono ou alumínio revestido, acoplados a um suporte e fixados por meio de uma cinta de abertura rápida. O suporte é geralmente fixado às costas dos usuários por meio de duas alças e o cinto ajustado na altura do abdômen.
As alças ideias para este tipo de produto são as antichamas. Outro aspecto importante é o encaixe do cilindro ao suporte, que deve ser fácil, rápido e seguro. Soluções com válvulas duplas e redundantes oferecem mais proteção ao usuário – caso necessário, a válvula de emergência é acionada imediatamente.
Sistemas sonoros e vibratórios de alerta dos níveis de oxigênio são um bônus nesse tipo de EPIs. Alertas sonoros podem ser confundidos com ruídos do ambiente ou de outros equipamentos. Outro aspecto a se considerar ao escolher esse tipo de equipamento é o peso – preferencialmente, tudo dever ser leve e fácil de carregar.
Respiradores de fuga
Como o próprio nome indica, os respiradores de fuga foram desenvolvidos exclusivamente para escape rápido em ambientes perigosos. Eles podem ser usados, por exemplo, em situações de evacuação da área depois de um vazamento de produtos químicos ou em ambientes tóxicos. Por isso, devem ser fabricados em cores vibrantes e ficar expostos em lugares visíveis e de fácil acesso.
A máscara desse EPI, geralmente sob a forma de um capuz que envolve todo o rosto, garante que o usuário consiga sair do local do acidente em segurança, mesmo com a contaminação por produtos tóxicos amplamente disperso no ar. Geralmente, os cilindros são recarregáveis e duram de 10 a 15 minutos – isso permite um tempo de caminhada de até 1500 metros. Durante a utilização, o EPI deve ser pendurado no corpo do usuário, no ombro ou a redor do tronco, de forma a manter as mãos livres.
Os respiradores de fuga devem ter ativação automática, simples e rápida, e preferencialmente devem vir com alertas sonoros para níveis críticos de oxigênio.
Equipamentos de ar mandado com cilindros de fuga
Os equipamentos de ar com cilindros de fuga consistem em um respirador para linha de ar mandado com cilindro de escape. Esse tipo de EPI é utilizado em ambientes imediatamente perigosos à vida e à saúde (IPVS) ou com potencial IPVS. Por exemplo, pode ser usado em trabalhos e manutenções em espaços confinados nos mais diversos tipos de indústrias.
A linha de ar mandado é a melhor opção para filtragem de ar, pois esse tipo de equipamentos suga o ar que originalmente provém da linha de compressor, realizando, assim, uma purificação do ar, ideal para ambientes confinados e em máquinas pneumáticas. Além disso, a linha de ar mandado também é responsável pela distribuição do ar de maneira justa, ou seja, de acordo com o volume de usuários da linha.
Geralmente, esses equipamentos são compostos por mangueira de engate rápido, sistema de arreios ajustáveis, cilindro de ar respirável, válvula de pressão por demanda e máscara facial inteira. São indicados para diversos tipos de indústrias.
Como dissemos de início, cada operação tem uma exigência protetiva que deve ser tecnicamente avaliada antes da escolha de um EPI específico.
Se você tem dúvidas ou precisa de assessoria técnica na escolha de proteção respiratória, entre em contato conosco. A Corsul é Distribuidor Autorizada da 3M™, que adquiriu a marca Scott Safety, e recentemente foi lançada no Brasil, com uma série de equipamentos de proteção respiratória que inclui equipamentos autônomos com funcionalidades únicas no mercado, além de cilindros de fuga e equipamentos de ar mandado.
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Até o próximo post!
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